na minha bagunça, mora eu e meu amor
21:25
Eu dona de mim mesma
moro no meu caos,
vez ou outra lhe convido para entrar,
vez ou outra você finge que não me escuta,
vez ou outra, você deixa para lá.
Eu dona de mim mesma,
tento não me magoar,
mas há situações e circunstâncias aterrorizantes,
que mesmo simplistas e talvez sem intenção,
é fácil de me acabar.
Eu dona de mim mesma,
a minha bagunça é só minha,
não tem porque lhe chamar,
ela é linda e do meu jeitinho,
onde só eu posso me encaixar.
Eu dona de mim mesma,
já deu a hora de me amar,
você continua aí,
e eu,
no centro do meu lar.
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